Modelo Mental – Lógica e Criatividade acelerando inovação (parte 1)

abril 27, 2011 § Deixe um comentário

Criatividade

Todo mundo já ouviu ou falou alguma vez na vida: “puxa, que coisa criativa” ou “o filme teve um final surpreendente, muito criativo” ou então “vamos pensar de forma criativa…”.

Numa sociedade em que as mudanças acontecem em um ritmo cada vez mais rápido, criatividade virou peça fundamental em qualquer organização. Estimulada e desejada. Sem ela o que a gente faz acaba virando lugar comum – sem qualquer diferencial.

Ela é a mola mestra da inovação.

Inovação para nós é criatividade colocada em prática. Patrocinada por todos os que têm que implementar uma nova forma de atuar.

A pergunta mais comum que se faz sobre criatividade é “será que qualquer um pode ser criativo?”. A maioria das pessoas acha que criatividade é um “dom mágico” e que “aquele cara super criativo” é uma espécie de iluminado que já nasce com esse dom.

Na verdade não é bem assim que a coisa funciona.

Estimulando a criatividade

Pode parecer uma coisa meio maluca, mas uma das melhores maneiras de se estimular a criatividade para gerar inovação é alimentá-la com lógica. Gerar a criatividade de maneira estruturada e, sem medo de ser parcialmente sistematizada. Na verdade, estimular a criatividade é desenvolver métodos para pensar. Para aprender. Mas antes, desaprender. E criar o ambiente para que as pessoas façam disso parte da rotina.

Inovação tem que ser a canalização de criatividade via a modificação dos modelos mentais que regem as empresas.

O modelo mental

O que é isso?

Modelo mental, nada mais é do que a forma como você vê e entende um pedaço do mundo à sua volta. É o retrato do que você sabe. Esse retrato ajuda muito a compartilhar o que você pensa com quem vai ter que conviver com você.

As empresas têm modelos mentais que regem a atuação das pessoas que vivem nela.

Se as empresas se dispõem a mudar o modelo mental, cria-se um processo de liberar a capacidade conceitual de todos que nela trabalham, equilibrar a geração e organização de idéias e estimular o seu cérebro a trabalhar o lado criativo de uma maneira sistêmica.

Se for trabalhado dessa maneira, o modelo mental ajuda a transformar criatividade em parte do dia a dia das pessoas.

Com um processo sistêmico de reconstruir novo modelo mental fica mais fácil convencer pessoas descrentes a abandonar o seu modelo mental atual e embarcar em outro.

Peter Senge, que vive em função de ajudar as empresas a não parar de aprender, diz que planejar nada mais é do que fazer convergirem modelos mentais dos participantes do planejamento para um novo. O que todo mundo na empresa precisa enxergar e acreditar para andar no caminho de atingir as metas e a visão construídas no planejamento.

Para começar a trabalhar com modelo mental é só definir o assunto que você quer desenvolver e ir puxando tudo o que pode estar relacionado a ele.

Tudo começa como nas já famosas sessões de brainstorming (onde todo mundo se reúne em uma sala e vai falando o que vem à cabeça).

No brainstorming nascem idéias. No modelo mental nasce a capacidade de implementar idéias de maneira compartilhada.

O resultado do modelo mental é uma visão definida do conceito que você quer compartilhar.

Pronto o modelo mental, é só definir a melhor maneira de comunicar.

Pode ser um texto, um desenho, um gráfico… Ou todos juntos. O importante é que a essência do modelo mental tenha o poder de ser compartilhada com emoção.

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