Cadeia de Valor do Conhecimento (parte 1)

julho 29, 2011 § Deixe um comentário

O que pode ser considerada informação de qualidade? Qual o valor dos dados? O que é conhecimento afinal?

Essas perguntas, vez ou outra, acabam aparecendo na nossa cabeça. Principalmente quando nos deparamos com milhares de informações em uma simples pesquisa no Google. A qualidade da informação não é baseada simplesmente na qualidade do dado ou do fato. Está muito mais relacionada com a qualidade da forma como esse dado ou fato é comunicado, seja falado, em jornal, site da internet, manuais…

Isso acontece porque a qualidade da informação se refere diretamente ao serviço que ela presta. Pode ser tanto informações de produtos ou serviços que ajudam consistentemente os seus Clientes, quanto alguma ferramenta que vai ajudar a desenvolver uma habilidade específica que você precisa.

Mais do que isso até, qualidade da informação está também relacionada à capacidade de aprender com experiências passadas, nossas e dos outros, e modificar nossas ações com base nisto. Isso tudo na verdade é o que chamamos de conhecimento. Então, qualidade da informação está completamente relacionada ao conhecimento que ela gera.

Um exemplo sobre a diferença entre trabalhar com informação e com conhecimento me foi dada pelo ex-presidente americano Ronald Reagan. Contam os seus críticos que Reagan não era um homem muito chegado à leitura. Um de seus Secretários de Estado havia produzido um documento de umas 300 páginas sobre um assunto importante da época. Reagan olhou desanimado o calhamaço e perguntou se não havia algo menos denso. O secretário então o entregou o documento base que tinha 20 páginas.  O ex-presidente então disse, “tenho que olhar o retrato como um todo (big picture, como os americanos gostam de dizer), me dê em 2 páginas”. O secretário, sem acreditar, ainda retrucou “2 páginas?!” e Reagan então finalizou “tem razão, me dê em 1”.

Tirando o susto que o secretário deve ter tomado, o ex-presidente tinha toda razão. Ele não precisava se debruçar em 300 ou 20 páginas. O que ele tinha que saber era apenas o conhecimento essencial que aquele documento gerava e não centenas de informações que não teriam tanta importância.

O conhecimento bem trabalhado e apresentado de maneira consistente e de fácil entendimento além de evitar perda de tempo, diminui a possibilidade de erros de interpretação ou priorização errada.

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