Edtech – Design Thinking

outubro 13, 2015 § Deixe um comentário

O termo “Edtech” vem sendo cada vez mais usado para se referir ao uso da tecnologia em educação. Como é geralmente o caso quando se trata de tecnologia, colocar a “mão na massa” e implementar é o caminho para se descobrir novos usos. Nessa hora, poder se beneficiar da experiência alheia ajuda a “cortar caminho” e ser mais assertivo na hora de escolher a ferramenta mais adequada a sua situação.

Pretendo compartilhar neste e nos próximos posts o uso de algumas tecnologias e conceitos aplicados a elas que têm ajudado bastante a estimular o engajamento de aprendizes. Todas são baseadas em estudos de casos, revisão bibliográfica e documentação de uso (estilo “tentativa-e-erro”) para dar um maior embasamento ao exemplo. Citarei, obviamente, as fontes caso alguém queira se aprofundar no tema.

O primeiro que tratarei é o Design Thinking.  Para quem não está familiarizado com o termo, Design Thinking é um método usado por várias indústrias – em especial a de tecnologia – para pensar em soluções de maneira integrada, sem focar especificamente no problema e sim no seu objetivo-macro (“pra que eu quero resolver isso mesmo?”). Esse enfoque leva a duas características do conceito: a primeira é ter o usuário no centro da questão (e não o problema em si). A segunda é uma abordagem interdisciplinar.

Em educação, o Design Thinking tem sido usado associado ao modelo project-based learning (aprendizado baseado em projetos) para redefinir a atitude dos aprendizes em relação ao próprio aprendizado. Um bom exemplo vem do instituto “West Michigan Center for Arts + Technology” (na sigla em inglês – WMCAT) que montou um programa para os estudantes das escolas públicas da região desenvolverem, fora do horário de aulas, soluções que possam beneficiar a comunidade em que vivem. Utilizam a dobradinha Design Thinking + Project-based learning para “misturarem” arte e tecnologia nas suas propostas de projetos e os colocam em prática por meio de equipes, de 12 estudantes cada, durante o ano letivo.

Segundo Kim Dabbs, diretora do WMCAT, a dobradinha proporciona:

  • Projetos desenvolvidos e liderados pelos próprios estudantes, estimulando o engajamento ao permitir que escolham os próprios temas de trabalho, os times e parceiros com quem trabalharão e conduzam eles mesmos os trabalhos;
  • Oportunidades para introduzir pequenos desafios ao longo do caminho que permite aos professores repassar técnicas artísticas e de desenvolvimento tecnológico, com base nas próprias ideias dos estudantes;
  • Oportunidade para aprender na prática o que é e como utilizar o Design Thinking.

O site da WMCAT traz informações adicionais a respeito do projeto e a própria Kim Dabbs conta um caso prático do desenvolvimento de um aplicativo para celular feito pelos próprios estudantes.

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