Motivação, performance e aprendizado
maio 22, 2015 § Deixe um comentário
Em 2009, a dra. Heidi Grant Halvorson1 conduziu um teste para avaliar a motivação e o seu impacto na performance. Ela dividiu os participantes em 2 grupos: o grupo dos “seja bom” e o grupo dos “faça melhor”. Ao primeiro grupo, disse que o resultado do teste “refletiria as suas habilidades conceituais e analíticas”, ao segundo, que os problemas propostos eram para ajudá-los a “treinar” e que “aproveitassem a oportunidade para aprenderem o máximo possível”.
Durante os testes, a dra Halvorson aumentava a dificuldade das questões, incluindo até algumas insolúveis. Enquanto os integrantes do grupo “faça melhor” se mantiveram imperturbáveis e resolveram a maior quantidade possível de questões (fáceis e difíceis), tentando aprender o máximo que pudessem, os integrantes do grupo “seja bom” se mostraram desmotivados a medida que os obstáculos se tornavam mais desafiadores.
Segundo a pesquisadora, a diferença de performance foi causada pelo modo como as metas iniciais de aprendizado foram definidas. O aprendizado deve ser definido pelo seu objetivo global e não por objetivos de performance (como por exemplo, “aumentar o índice de aprovação para 80%”). A performance é consequência e não razão de um aprendizado.
Esse e outros cases podem ser encontrados no livro “ Succeed: How We Can Reach Our Goals”.
1 Halvorson, Heidi Grant. Succeed: How We Can Reach Our Goals. Plume. 2011. p64-68.
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